Sim! Tens um método aplicado em espanha que consiste no acompanhamento do desenvolvimento de "tanto por cento de desenvolvimento diário de míldio".
O que é que isto relaciona?
A temperatura média diária com a humidade relativa. Sendo que para uma determinada temperatura média diária e para uma humidade relativa inferior ou superior a 75% (factor defenido ao longo de anos de estudo e que se pressupõe dado adquirido, ou seja, o desenvolvimento do míldio em função da humidade relativa, só depende desta para valores superiores ou inferiores a 75%).
Por sua vez, a temperatura média é contabilizada a partir dos 12ºc (valor para o qual se pressupõe que com humidade relativa abaixo dos 75%, não existe desenvolvimento do fungo do míldio - Plasmopara viticola Berl. y de Toni).
Não é fácil de explicar assim por escrito, mas quando tiver hipótese, ou scano ou tiro umas fotos das páginas do livro e coloco aqui como exemplo.
Quanto ao oídio - Uncinula Necator Burr. - não conheço um método de previsão acuidado, contudo, posso referir alguns aspectos que serão sempre de ter em conta:
1 - Sensibilidade das castas que compõem o encepamento;
2 - Estados mais sensíveis da videira para esta doença: Cachos visíveis - estado F; Começo da Floração - estado I; Bago de ervilha - estado L; Início de Pintor - estado M;
3 - De referir que as temperaturas para começo de desenvolvimento do fungo começam aos 15ºc, tornando-se óptimas aos 25ºc-28cº, parando o seu desenvolvimento aos 35º (sendo letais temperaturas superiores a 40ºc);
4 - Refiro ainda que o oídio depende só da temperatura e humidade relativa (que tem que ser alta para ocorrer o desenvolvimento deste ectoparasita); sendo que ao contrário do míldio, as chuvas intensas travam o seu desenvolvimento.
Penso que para já, não me alongo mais!
Qualquer coisa... vamos falando, a ver se o fórum ARRIBA!!!